> Cerâmica em Revista / Bahia

BAHIA / BA

 

– Mestre Almerentino (1935) – Almerentino Macário de Souza – Olaria São Gregório

O Centro de Maragogipinho fica à beira-rio, é um grande espaço cercado de olarias, uma colada à outra. Até parece uma taba indígena no encontro do rio Jaguaripe com o mar. Em volta das 104 principais olarias, circundam outras tantas, ao todo são 157, sem contar as pequenas olarias de fundo de quintal. O lugarejo conta a sua história na tradição oral, a partir de 1820, é um distrito da cidade de Aratuípe –BA, município criado em 9 de agosto de 1891, distante apenas cerca de 12 km da cidade de Nazaré, também conhecida como Nazaré das Farinhas.

Leia mais…


– Arqueólogos encontram vestígios mais antigos da história indígena em Salvador

Uma equipe de arqueologia da Bahia encontrou um vasilhame cerâmico que pode ser a urna de uma sepultura tupi-guarani pré-colonial, correspondente ao período de 1500 a 1530 no Brasil.

Leia mais…


– Maragojipinho é um dos Maiores Polos Cerâmicos da América Latina

Município baiano possui 300 anos de tradição na arte da olaria

“O que eu acho de mais bonito na profissão é o amor àquilo que eu estou fazendo”. É com essa frase que Vitorino Silva, mais conhecido como Seu Zé, declara ao Aprovado o seu amor pela produção de cerâmicas, atividade artística e econômica que dá a Maragojipinho o título de polo cerâmico mais importante da América Latina. O município, localizado no Recôncavo baiano, possui mais de cem olarias em funcionamento, que garantem emprego para quase 80% da comunidade.

Leia mais…


– Dona Cadu – Oralidade, Memórias e Saberes Centenários

Essa dissertação de mestrado aborda a importância das histórias contadas por Ricardina Pereira da Silva, mais conhecida como Dona Cadu. Uma mulher quase centenária, nascida 14 de abril de 1920, em São Félix, no Recôncavo Baiano. Desde 2013, que venho sentada à beira de sua saia salpicada de barro, para ouvir suas histórias de vida. Nesse período, foi possível conhecer os valores e as identidades desvendados por um olhar de quem lida com a essência de tudo: o barro. Matériaprima de potes, panelas e frigideiras. Esse barro dá a liga aos demais saberes, o samba de roda, as rezas e os conhecimentos ancestrais de negros e indígenas que viveram no Recôncavo Baiano. Tudo isso num viver e fazer, tudo isso feito no momento da queima da louça. As rezas e curas por meio da fé, dos rituais e das folhas fazem da espiritualidade uma parte do cotidiano.

CORDARO, Rosangela. Dona Cadu – Oralidade, Memórias e Saberes Centenários. Cachoeira. 09 de ago. de 2019
Dissertação (Mestrado Profissional) – Programa de PósGraduação em História da África, da Diáspora e dos Povos
Indígenas, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2019.
Disponível em: <https://www.ufrb.edu.br/mphistoria/images/Disserta%C3%A7%C3%A3o_Final_Rosangela_Cordaro.pdf>. Acesso em: 24 de set. de 2020.

Leia mais…