Um trabalho sobre o aproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar em gaseificadores de biomassa feito por profissionais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) ) e foi premiado no 63º Congresso Brasileiro de Cerâmica (CBC), que foi realizado entre os dias 4 e 7 de agosto na cidade de Bonito (MS). O estudo da interação do refratário do óxido de magnésio e alumínio, o espinélio, com as cinzas de bagaço de cana em atmosfera redutora foi reconhecido como o segundo melhor trabalho no evento.

As plantas de gaseificação no Brasil utilizam principalmente o gás natural e o carvão como matérias-primas para a produção de amônia, hidrogênio e uma série de outros subprodutos.
Pesquisadora do IPT recebeu o prêmio das mãos de Antonio Carlos de Camargo, presidente da Associação Brasileira de Cerâmica (Abceram)

Milhões de toneladas de bagaço são gerados no País por conta da produção de cana-de-açúcar e estes resíduos poderiam também ser usados nos gaseificadores de biomassa para a produção de gás de síntese. “Este gás pode ser utilizado tanto na geração de insumos para a indústria química quanto na geração de energia”, explica a pesquisadora Catia Fredericci, do Laboratório de Processos Metalúrgicos do IPT e autora do trabalho, ao lado do pesquisador Tiago Ramos Ribeiro.

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