eduardo bellini ferreiraEduardo Bellini Ferreira

Possui graduação em Engenharia de Materiais (1992), mestrado em Engenharia de Materiais (1995), doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais (2000) e pós-doutorado (2001-2003) pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Desde Março/2010 é docente do Departamento de Engenharia de Materiais da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), USP, atuando como Professor Doutor. De Agosto/2007 a Março/2010 foi docente do Departamento de Materiais e Tecnologia da Faculdade de Engenharia da UNESP, Guaratinguetá, atuando como Professor Assistente de Processamento de Materiais Cerâmicos. Finalizou em Dez/2007 a coordenação de um projeto de Pesquisa Inovativa na Pequena e Micro Empresa (PIPE/FAPESP) junto à empresa VITROVITA – Instituto de Inovação em Vitrocerâmicos, em São Carlos. Desde 2013 é Coordenador de Transferência de Tecnologia do Center for Research, Technology and Education in Vitreous Materials – CeRTEV, um dos CEPIDs da FAPESP, sediado em São Carlos. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais, com ênfase em Cerâmicas e Vidros, e interesse nos temas: formação de vidros, sinterização e cristalização de vidros, manufatura de materiais vitrocerâmicos, pesquisa e desenvolvimento de vitrocerâmicas para diversas aplicações.

18.10.2016 – “Vidros e reciclagem

Resumo:
Vidros silicatos são largamente utilizados, têm diversas aplicações e são 100% recicláveis. Entretanto, na prática, a reciclagem de vidros ainda é pequena no Brasil, apesar de seus alardeados benefícios econômicos, sociais e ambientais. O país está muito aquém de reutilizar ou destinar corretamente todo o vidro que consome, tanto em relação ao volume de material consumido, do qual grande parte termina em aterros, quanto às oportunidades de negócio advindas dessa prática. Além da fabricação de artigos vítreos tradicionais, os vidros encontram interessantes alternativas de reciclagem, como matérias-primas para materiais de construção civil, revestimentos cerâmicos e concretos. A fabricação de materiais vítreos é ainda uma solução tecnologicamente viável para reciclagem de vários rejeitos sólidos, como escórias, cinzas e rejeitos minerais. Contudo, observam-se grandes dificuldades em empreender a partir de projetos de pesquisa e desenvolvimento nessa área, assim como estabelecer a real viabilidade econômica das soluções imaginadas. A experiência adquirida em projetos relacionados à reciclagem de vidros ao longo de aproximadamente 20 anos de pesquisa será apresentada e discutida, com o objetivo de promover uma reflexão sobre a reciclagem de resíduos sólidos no país através da tecnologia de vidros, e estimular a adoção de políticas eficazes de destinação correta desses resíduos em parceria com a indústria vidreira. Em conjunto, os esforços gerais do Centro de Pesquisa, Tecnologia e Educação em Materiais Vítreos (CeRTEV), um dos CEPIDs da FAPESP, serão apresentados à comunidade participante.

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