Plenárias Confirmadas

 

“Cerâmicos tradicionais” novos: tradição, diagramas de fases, ou tentativa e erro?

Ana M. Segadães

Universidade de Aveiro, Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica (CICECO), 3810–193 Aveiro, Portugal

RESUMO
A atividade industrial necessária para o crescimento económico e um nível de vida cada vez melhor e mais saudável, tem hoje duas novas preocupações: (1) algumas matérias–primas naturais estão escasseando e ficando mais caras; e (2) os resíduos industriais estão se tornando num fardo com um preço crescente.
A imposição ambiental de inertizar resíduos industriais levou à descoberta de que a indústria cerâmica, e particularmente o setor dos materiais de construção, consegue acomodar uma grande variedade de resíduos industriais com as mais diversas composições, com pequeno sacrifício das propriedades do produto final e um bem vindo alívio nas preocupações com o descarte de resíduos perigosos. E revelou também o enorme potencial do uso de alguns rejeitos e sub–produtos industriais como matérias–primas alternativas para a indústria cerâmica.
Apesar de o conservadorismo da indústria cerâmica “tradicional” não acolher de bom grado alterações dos processos, a necessidade é um incentivo poderoso e o setor está hoje disposto a mudar: mudar matérias–primas, mudar parâmetros de processo e, principalmente, mudar produtos.
Neste trabalho mostra-se como utilizar os diagramas de fases dos sistemas cerâmicos tradicionais para avaliar o potencial de utilização de aditivos ou matérias–primas alternativas e compreender seus efeitos sobre o comportamento de densificação/sinterização do material cerâmico, muitas vezes evidenciando uma possibilidade de queima a temperatura mais baixa ou de propriedades melhoradas do produto final.

Prototipagem rápida de materiais cerâmicos: exemplos no processamento de cerâmica branca a bioceramica

Cynthia Morais Gomes

Divisão de Processamento Cerâmico e Biomateriais
Departamento de Engenharia de Materiais
BAM Federal Institute for Materials Research and Testing, Berlin, Germany

RESUMO
Manufatura aditiva são considerados processos de fabricação de objetos a partir de modelos tri-dimensionais nos quais o material é adicionado de maneira generativa, camada a camada, oposto aos processos de manufatura subtrativa tais como usinagem, fresagem, desgaste ou erosão. Como sinônimos, essas tecnologias também são conhecidas como fabricação aditiva (additive fabrication), processos aditivos (additive processes), tecnologias aditivas (additive tecnologies), manufatura de adição de camadas (additive layer manufacturing), manufatura de camadas (layer manufacturing) ou fabricação sem moldes (freeform fabrication) [1]. Industrialmente, todas as técnicas de AM partem da junção de camadas individuais para obtenção do componente final. A principal vantagem do processo de AM é a possibilidade de construção dos modelos físicos diretamente a partir de dados computacionais. Esses dados podem ser provenientes tanto do projeto de objetos ou peças em 3D bem como obtidos a partir de imagens de tomografia computadorizada ou tomografia por ressonância magnética, por exemplo. Nossa apresentação enfocará na forma de dois estudos de caso alguns aspectos peculiares ao processamento de materiais cerâmicos (p.ex. reologia, sinterabilidade de pós, empacotamento de pós, densidade a verde, etc.) que devem ser levados em consideração afim de tornar possível uma introdução das tecnologias de AM no mercado do processamento cerâmico. Assim, as vantagens e desvntagens do uso da sinterização a laser na fabricação de peças de louça sanitária será discutido, bem como as peculiaridades do processamento por impressão 3D de cerâmicas a base de fostato de cálcio reabsorvíveis para uso em implantes ósseos. Nesse contexto, será também apresentado o tema da cooperação estabelecida entre o BAM e a UFRN no escopo do programa Ciência sem Fronteiras, visando através da troca de experiências dos dois grupos, o estabelecimento e aprimoramento de técnicas avançadas de processamento cerâmico, como a sinterização a laser fazendo uso de suspensões concentradas de pós cerâmicos (LSD).

[1] ASTM F2792-12a, Standard Terminology for Additve Manufacturing Technologies, ASTM, USA, (2012).

Residuos sólidos inorgánicos como materia prima en sistemas Vitrocerámicos

Gerardo César Díaz Trujillo

Fac. Ciencias Químicas e Ingeniería, UABC, Calzada Tecnológico 14418, Complejo Industrial Internacional, c.p. 22390, Tijuana, B. C. (México), diazg@uabc.edu.mx

RESUMEN
En la actualidad existe se presenta la necesidad de llevar a cabo cambios sustanciales dentro del proceso de tratamiento de residuos sólidos, se está extendiendo a gran velocidad las zonas de confinamiento paralelamente con el incremento de la población y por ende de área habitacional. La inmovilización o aislamiento de los residuos provenientes de diversas fuentes tales como centrales nucleares, reactores experimentales, procesos industriales tales como de galvanoplastia, anodizados, etc. Hoy en día son problema de variada peligrosidad, que tiende a ser solucionado a nivel mundial ya que afecta el entorno ecológico. Actualmente para procurar que estos residuos no sean dañinos, se les da un tipo de confinamiento el cual puede ser: a) Enterramiento en depósitos geológicos adecuados, b) Almacenamiento en contenedores y c) Inmovilización propiamente dicha en matrices cerámicas o vítreas especialmente diseñadas para este fin, siendo los dos primeros más usuales por su sencillez y/o por la tendencia tradicional, comodidad, dependiendo de la preferencia que se siga dentro de cada industria.
Dada la necesidad imperiosa de llevar a cabo cambios determinantes dentro del proceso de tratamiento de residuos sólidos, la tercera opción que incluye una inmovilización del residuo por diferentes vías, está teniendo auge, si bien no se ha logrado un avance deseado, si se está adelantando a nivel mundial en donde Europa es de los principales actores. En el proceso de inmovilización, el residuo tal como primera protección tiene que ser estabilizado o encapsulado con una serie de materiales adecuados donde se incluyen matrices cerámicas y/o vítreas. El concepto de matriz cerámica como fase sólida para la inmovilización de residuos surge del desarrollo de materiales cerámicos que incorporan todos los componentes de los residuos en fases que sean: Insolubles, Rápidamente densificables y poseen las ventajas de tener una mayor estabilidad termodinámica y una mayor resistencia al calor que las matrices vítreas, las cuales con las condiciones iniciales de altas temperaturas y largo tiempo de almacenaje podrían cristalizar al menos en parte. La composición resultante de las fases cristalinas y quizás la fase vítrea residual puede ser mucho más atacables que en vidrio original, ya que la cristalización incontrolada puede causar muy probablemente una pérdida de dureza y de integridad, debido a la formación de microgrietas y efectos de cambio de volumen.
En el presente trabajo, se presentan resultados preliminares en lo concerniente a caracterización microestructural y mineralógica de una serie de materiales vitrocerámicos que se han logrado obtener utilizando residuos de origen industrial (industria de recubrimiento metálico, catalizadores, pantallas de televisión) como fuente de materia prima de aluminio, sílice, calcio y cinc. Se ha diseñado diferentes sistema de base SiO2-AL2O3-XY, predominando al menos tres fuentes residuos, evitando incluir en la composición compuestos grado industrial a fin de poder dar el nombre de Ecomateriales, una opción que si bien se ha aplicado, no ha sido a la velocidad debida y que en estos momentos esta teniendo auge a nivel mundial básicamente por factores económicos y ecológicos. Dentro de resultados una vez optimizado el proceso térmico Fusión-Cristalización, se logró obtener materiales con fusión completa, no se aprecia presencia de infundidos, los materiales obtenidos son homogéneos, se ofrece una descripción general de los materiales obtenidos en cuanto a su mineralogía por Difracción de Rayos X y morfología aplicando Microscopia Electrónica de Barrido y Fuerza Atómica, que permite el poder considerar una serie de impactos; ecológico, se lleva a cabo una aportación hacia una disminución en zonas de confinamiento de residuos sólidos de composición inorgánica, un mejor aprovechamiento dl suelo, minimizar fuente de contaminación, tecnológico, se realiza una innovación en procesos industriales para la incorporación de residuos sólidos y/o en su momento el re-uso como materia prima secundaria e impacto económico, su incorporación, disminuye uso de materias primas de origen natural (no renovables, que reditúa en los costo de producción.

Paper-Based Electronics: a low cost, smart, safe, sustainable and disposable platform

Rodrigo Martins

Departamento de Ciência de Materiais, CENIMAT/I3NUNL - Universidade Nova de Lisboa, UNL,Portugal

ABSTRACT
Before starting I would like first to remember science fiction, for example do you imagine a sheet of paper with lighting woven into the very paper pulp, or a cardboard that folds into a box at the touch of a finger or a solar tetra-pak cell powering a mobile phone? It does sound like something out of the magic world of Harry Potter, doesn’t it? Or maybe you are asking us if we are writing science fiction. No we are not, and in a couple of years this will be a reality in our day life. Today’s electronics are manufactured with expensive materials associated to polluting technologies and without possibility to be recyclable. On the other way round, paper is one of the most commonly used and cheapest of all substrate material used in our society, is cheap, recyclable and biocompatible, nevertheless its application window is currently limited to being a carrier of printed information or packaging. Cellulose is the Earth’s major biopolymer and is of tremendous global economic importance, especially in Europe representing 30% of the world’s total production. Nevertheless the use of paper can be expanded tremendously if electronic, sensor and display applications could also be applied on it and by it. Some promising applications have been already demonstrated, like solar cells, displays, capacitors, actuators, gas sensors, magnetic devices and batteries, but in all of these applications paper has a passive function since it is used as substrate, not taking an active role in the device’s working principle. In this work we present a completely new, disruptive and sustainable electronics paper-based platform not only by the simple integration of discrete devices but also by using the cellulose as a real electronic material like insulators, electrolytes, conductors and semiconductors. The world pharmaceutical packaging market is expected to grow approximately 6.3% annually through 2013, giving a total market value of 46 000 €M. By doing so we are generating a free real stat electronics that is able to add new functionalities to a very old and conventional support, which currently are not used in this manner and where silicon cannot any more contribute. This is an area ripe of innovation and with giant breakthrough to the actual state of the art, whose application limits are those of our IMAGINATION.